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A jovem Jennifer Corvino (Jennifer Connelly) é enviada para um colégio interno de prestígio na Suíça. Lá, ela descobre uma capacidade única de se comunicar com insetos. Sua habilidade incomum pode ajudar a resolver uma série de assassinatos, mas também fará dela alvo do assassino.


Mais um vez vemos todos os elementos recorrentes do diretor Dario Argento presentes: luvas pretas, assassinatos sangrentos, etc... Mas é um filme com diferenciais bastante marcantes. Para começar vemos Jennifer Connelly em seus 14 anos atuando como uma menina que sofre de crises de sonambulismo e não é só nesses momentos, mas durante todo o filme, que há a presença de uma atmosfera bastante onírica. A trilha também é bastante eclética e de eficácia global um tanto quanto discutível porém bastante marcante, pois mistura desde belas composições ambientais sintetizadas por Bill Wyman e Taylor Terry, passando pelos sons inconfundíveis da banda Goblin (colaboradores regulares de Argento), e chegando à faixas de heavy metal do Iron Maiden e Motorhead.

O escritor americano Sam Dalmas (Tony Musante), que vive em Roma, presencia o assassinato de uma bela mulher por uma figura misteriosa. Como a polícia não resolve os casos, ele parte para investigar o crime por conta própria. Os crimes vão se sucedendo até o escritor entrar na lista das vítimas do serial killer.

Esse filme marcou a estréia de Dario Argento na direção em 1970, com a colaboração de Vittorio Storaro e Ennio Morricone e deu início ao que seria chamada de 'Trilogia dos Animais', pelos filmes que se seguiram "O Gato de Nove Caudas" e "Quatro Moscas no Veludo Cinza".