
Numa época em que Guerra das Estrelas (Star Wars) dominava o cinema e o capitão Kirk em sua Enterprise ia audaciosamente onde nenhum homem jamais esteve, novas batalhas espaciais chegavam à TV pela mão de Glen Larson. Misturando ficção científica com histórias de ação e aventura, e pitadas de referências religiosas, nascia Battlestar Galactica (no Brasil "Galactica: Astronave de Combate").
A série clássica teve uma curta duração, de 1978 à 1979 e depois de cancelada, foram lançados no cinema 2 filmes: "Galactica, Astronave de Combate: O Filme" (conhecido como: filme Piloto, por ser a fusão dos 3 primeiros episódios da série, e "Missão Galactica: O Ataque do Cilônios" (mescla dos episódios 12, 13 e 14). Logo após em 1980 veio uma continuação intitulada "Galactica 1980", também com apenas uma temporada.
Alegre, brilhante, divertida, a versão original da Battlestar Galactica foi um produto da sua época: na música, cabelos, uniformes com capas, efeitos especiais e nas histórias com heróis quase perfeitos quase sempre com um final feliz, e se manteve cultuada assim durante décadas, até que em 2003 foi realizado um remake para a série, a minissérie "Battlestar Galactica", que a partir de seu sucesso imediato, gerou um novo seriado que durou até 2009. A nova série inovava tanto por causa dos novos efeitos especiais como pela concepção de ficção científica adotada em seus enredos. Da mesma forma, pode-se dizer que a série original de 1978 foi inovadora em seu tempo por causa da grandiosidade dos cenários, cenas de batalha espacial e pelo tema da Humanidade em guerra contra outra civilização. Embora, depois de quase três décadas, se apresente como certa utopia, ela revolucionou os seriados de TV com seus efeitos especiais e pela evolução dos enredos dos filmes em geral e dos filmes para a TV em particular, especialmente na temática de ficção científica.
Na imagem, um Cylon de 1978 encara um Cylon de 2003
_________________________
0 comentários:
Postar um comentário